Aldeias de Portugal

Agentes locais reivindicam futuro para as aldeias

“Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo!” (Alberto Caeiro), das Aldeias de Portugal para todo o País, mais de 200 pessoas (agentes de mudança), juntaram-se na tarde do passado dia 9 de março, no Fórum “Aldeias de Portugal, da Memória ao Futuro”, com o propósito de concertar uma estratégia comum para o futuro das aldeias de Portugal.

“Refletir sobre a Rede de Aldeias de Portugal, representa falar das memórias de um passado que nos construiu enquanto pessoas e de um presente que nos desafia para a co-construção de um futuro para as estas comunidades, territórios e todo o património de que são guardiãs”, referiu Teresa Pouzada, Presidente da ATA| Aldeias de Portugal, entidade responsável pela organização do Fórum em parceria com 16 Grupos de Ação Local (GAL) Leader de todo o país.

O Fórum congregou agentes de ação, de todas as geografias do país, oferecendo uma enorme riqueza e diversidade de perspetivas desde, pessoas que vivem nas aldeias, a empresas ou empreendedores locais, juntas de freguesia, municípios, associações, os grupos de ação local Leader, academia, organismos financiadores e representantes de entidades de turismo, cultura ou área social. Todos reunidos por um interesse comum, criar condições para o “futuro das Aldeias”.

Esta iniciativa contou com 14 mesas simultâneas dinamizadas pela Comissão das Aldeias de Portugal e membros e colaboradores da Direção da ATA, cujos tópicos de debate foram a “Valorização/distinção das Aldeias de Portugal”, “Estratégia de dinamização e comunicação das Aldeias de Portugal” e “Interesses da Comunidade e Agentes Locais”. 

O evento, com uma participação expressiva online, realizou-se também em formato presencial, pelo que o “amor” à terra levou a que as aldeias de Oliveira do Conde, Penha Garcia, Aldeia de Esmolfe e Aldeia do Castelo, num esforço comum, providenciassem todas as condições para marcarem presença neste fórum de âmbito nacional.

As conclusões e propostas resultantes desta reflexão conjunta serão apresentadas e debatidas na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL 2022), na Conferência “Aldeias de Portugal, da Memória ao Futuro”, no dia 16 de março, entre as 14h30 e as 16h30, no Palco Mundo – Pavilhão 4, na FIL.

Contudo foi unânime e reforçada a conclusão de que o principal ativo das aldeias, como garante do seu futuro, é a existência das próprias comunidades e o seu compromisso com o território, concertado com os atores locais, a partir nomeadamente dos GAL Leader. Não obstante a sobrevivência e futuro das aldeias, estarem fortemente dependentes das políticas públicas e apoios ao desenvolvimento local destes territórios.

As “Aldeias de Portugal” são uma rede interativa e colaborativa de aldeias, assente na partilha e na utilização da metodologia e princípios da abordagem Leader para a co-construção de um projeto de desenvolvimento e valorização de cada aldeia, baseado nos seus recursos e potencialidades, no envolvimento da comunidade e atores locais (Câmara Municipal, Junta de freguesia e Associações), liderado pelo GAL do Território com o apoio da ATA| Aldeias de Portugal.

Os agentes da comunidade e têm como essência proporcionar aos visitantes experiências rurais e promover interações positivas entre ambos.

Este Fórum foi promovido pela ATA | Aldeias de Portugal, em parceria com os GAL: A2S, ADD, ADDLAP, ADICES, ADRACES, ADRIMAG, ADRIMINHO, ADRITEM, APRODER, AVEIRO NORTE, AVEIRO SUL, COIMBRA + FUTURO, CORANE, DESTEQUE, DOURO SUPERIOR e IN LOCO, foi promovido no âmbito do Projeto de Cooperação Aldeias de Portugal – consolidação e replicação nacional, financiado pela Medida -10.3 LEADER- «Atividades de cooperação dos GAL» do Programa de Desenvolvimento Rural 2020.

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