A aldeia de Louredo pertence a Vieira do Minho e essa identidade minhota é evidente nas casas típicas da povoação que merecem uma observação atenta. O granito é rei e senhor de habitações e ruas, mas não se pense que a aldeia fica, por isso, cinzenta. Detalhes de cor, como portas e janelas de caixilharia de madeira, onde impera a cor denominada "sangue de boi", uma cor viva que marca a personalidade da aldeia. O enquadramento de Louredo não podia ser melhor: implantada no sopé da serra da Cabreira, a aldeia ocupa uma encosta verde, banhada pelo rio Cávado onde este conflui com a albufeira da Caniçada, e mesmo em frente à serra do Gerês.
Para apreciar sem pressas este pequeno paraíso de tranquilidade, deixe-se ficar numa das unidades de turismo rural existentes: Casa do Caseiro, Casa do Celeiro, Casa D. Margarida, Casa S. Francisco e Casa do Palheiro. Servindo de apoio a toda a população, um antigo lagar recuperado oferece hoje um espaço lúdico com duas piscinas, cafetaria, salão de jogos e ginásio. Se prefere atividades mais tradicionais, há uma oficina de artesanato à sua espera, onde poderá aprender tudo sobre o percurso do linho, desde a sua plantação até à tecelagem e bordados.
No centro de artesanato Arte-Agra há outras artes desenvolvidas, embora com menor destaque: o trabalho em cobre, outrora ex-libris da região e a cestaria de sangarinho, uma produção muito característica de que restam muito poucos exemplares. A religião está presente em diversos apontamentos e edifícios que vale a pena descobrir, como a Capela da Senhora da Guia, a Capela de São Pedro e a Igreja Matriz de Louredo ou as Alminhas do Sudro. Gaste energias a passear pela aldeia e seus verdes arredores porque não vão faltar delícias para repor as calorias gastas: vitela barrosã, cabrito das terras altas do Minho e queijo da serra da Cabreira são iguarias típicas do local que pode degustar no restaurante de Louredo, onde também são especialidades o bife à moda da casa e a vitela assada.