
Associação do Turismo de Aldeia prepara mudança para Penha Garcia
A sede da Associação do Turismo de Aldeia (ATA) vai passar de Ponte de Lima, no distrito de Viana do Castelo, para Penha Garcia, no concelho de Idanha-a-Nova, em Castelo Branco. A mudança visa garantir à sede da ATA uma maior centralidade na rede de 132 povoados classificados como “Aldeia de Portugal” e conta com o incentivo da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, que apoia a estratégia da associação para promover os territórios mais genuínos do país.
Teresa Pouzada, presidente da ATA, afirma que o mapa atual de localidades classificadas coloca novos desafios à direção da estrutura. “Com mais de 130 ‘Aldeias de Portugal’ do Minho ao Algarve, estava a tornar-se mais difícil a gestão logística e financeira do contacto regular com esses povoados e com as suas instituições, sobretudo no que se refere à verificação dos requisitos de classificação e ao apoio às iniciativas a promover nesses territórios”, explica.
A deslocalização da sede da ATA deverá concretizar-se nos próximos meses e marcará também uma nova fase de promoção das aldeias classificadas da região Centro, de acordo com uma estratégia apostada em potenciar o desenvolvimento socioeconómico dos territórios rurais mais genuínos do país, divulgando a sua oferta turística, preservando o seu património e incentivando a fixação das respetivas populações.
O presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, está satisfeito por receber a ATA numa das suas aldeias. “É uma honra para o concelho de Idanha-a-Nova, em particular para Penha Garcia, acolher a sede da rede ‘Aldeias de Portugal’, marca distintiva que potencia destinos rurais e oferece oportunidades de valorização do seu património natural e histórico-cultural”, afirma.
O ex libris da futura morada da ATA é o seu castelo templário, mas entre a oferta da localidade a Teresa Pouzada realça ainda o pelourinho erigido no reinado de D. Sebastião, os moinhos de rodízios do vale de Ponsul e a Rota dos Fósseis, cujos geossítios, com mais de 600 milhões de anos, foram determinantes para a UNESCO incluir na sua rede mundial de territórios classificados o Geopark Naturtejo da Meseta Meridional. ■