Sem assustar Dom Quixote, os moinhos portugueses erguem-se em festa
O herói do romance de Cervantes confundia os moinhos de vento com gigantes de um exército inimigo, mas, de tamanho mais maneirinho, os seus congéneres em solo português, movidos sobretudo a água, não assustam ninguém – antes atraem pelo aconchego que proporcionam e, em alguns casos, pelo seu fresco cheirinho a pão. Os nossos moinhos são memória da labuta rural