O vinho dos mortos
1808, segunda invasão francesa, comandada pelo General Soult. Entraram em Portugal por Chaves e, apesar da resistência do exército luso-britânico e de muitos populares organizados em grupos de guerrilha, conseguiram chegar ao Porto, deixando um rastro de destruição. Para evitar as pilhagens, os vinhateiros enterravam as garrafas de vinho no chão das adegas, debaixo das pipas e dos lagares. Quando os
“Bate-se a uma porta, rica ou pobre, e sempre a mesma voz confiada nos responde: -Entre quem é! Sem ninguém perguntar mais nada, sem ninguém vir à janela espreitar”
Adolfo Correia da Costa nasceu em 1907 em São Martinho da Anta. De origem pobre, foi aos 10 trabalhar para o Porto, depois para o Brasil. Regressou para estudar, formou-se em medicina e voltou à sua terra natal aos 27, para exercer. Com obras já publicadas, é nesta altura que cria o pseudónimo pelo qual viria a ser conhecido: Miguel
Para cá do Marão, mandam os que cá estão
Os Lavoisier lançaram, a 4 de Novembro, o seu novo disco, Viagem a um Reino Maravilhoso. Duas vozes, da Patrícia Relvas e do Roberto Afonso, uma guitarra e várias frequências, gravado e misturado por José Fortes e com retratos sonoros do artista e sonoplasta João Bento, que captou som em diferentes locais e espaços. A transformar o que há de bom
Mudaram as estações: a Branda e a Inverneira
Tradição milenar nas aldeias das Serras do Soajo e da Peneda, fruto da necessidade de transumância, a deslocação sazonal do gado entre as partes mais altas e mais baixas da montanha, com melhores condições de habitabilidade e solos mais férteis conforme as estações do ano. No Inverno, a Inverneira. A família deslocava-se para a zona mais baixa da montanha, geralmente localizada